ATA
DA OITAVA SESSÃO SOLENE DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA
SEGUNDA LEGISLATURA, EM 23.04.1998.
Aos
vinte e três dias do mês de abril do ano de mil novecentos e noventa e oito
reuniu-se, no Plenário Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara
Municipal de Porto Alegre. Às quinze horas e trinta e cinco minutos, constatada
a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da
presente Sessão, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão de Porto
Alegre ao Senhor Albino Moro, nos termos do Requerimento nº 50/97 (Processo nº
1171/97), de autoria do Vereador Antonio Hohlfeldt. Compuseram a MESA: o
Vereador Luiz Braz, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; o Senhor
Milton Pantaleão, representante do Prefeito Municipal de Porto Alegre; o
Coronel Irani Siqueira, representante do Comando Militar do Sul; o Major Nélson
Rodrigues, representante do Comando Geral da Brigada Militar; o Senhor Albino
Moro, Homenageado; a Senhora Ivone Moro, esposa do Homenageado; o Vereador
Reginaldo Pujol, 3º Secretário desta Casa. Ainda, como extensão da Mesa, foram
registradas as presenças dos Senhores André Moro, filho do Homenageado; Lino
Moro, irmão do Homenageado; José Realdi Sobrinho, Delegado de Polícia; Fernando
Alberto Grito Moreira, representante da 3ª Companhia Independente da Brigada
Militar; Arno Marcello, Presidente da Associação de Comércio e Indústria do
Bairro Tristeza; Jorge Urruth, representante do Jornal "O Farol";
Antonio Roslank, Diretor Financeiro da Associação Empresarial Nova Azenha;
Jorge de Mello, da Associação Cristovão Colombo; Fernando Alberto,
representante do Comandante da 1ª Companhia Independente; Waldir Bronzatto,
Nair Zanoni e Marieta Brandão Bauce, da Associação Empresarial Nova Azenha. A seguir,
o Senhor Presidente convidou a todos
para, em pé, ouvirem à execução do Hino Nacional. Também, foi apregoada
correspondência recebida do Senhor Lupicínio Rodrigues Filho, relativa à
presente solenidade. Em continuidade, concedeu
a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Vereador
Antonio Hohlfeldt, em nome das Bancadas do PSDB, PTB e PPS, falou do objetivo
do Título conferido ao Senhor Albino Moro, como o reconhecimento dos
porto-alegrenses pelo trabalho por ele realizado, por seu espírito de liderança
e sua colaboração com o Município. A Vereadora Clênia Maranhão, em nome da
Bancada do PMDB, discorreu sobre a importância, para uma Cidade, de cidadãos a
que desenvolvam o seu trabalho com dedicação e competência, declarando que tais
características marcam a atuação do Homenageado em Porto Alegre. O Vereador
Elói Guimarães, em nome da Bancada do PDT, teceu considerações acerca do
trabalho do Homenageado, analisando as contribuições prestadas pelos imigrantes
italianos para o desenvolvimento do País. Na ocasião, o Senhor Presidente
registrou as presenças dos Senhores Jorge Krieger de Mello e Aldo
Besson. O Vereador Guilherme Barbosa, em nome da Bancada do PT, discorreu
acerca da capacidade de empreendimento demonstrada pelo Senhor Albino Moro, bem
como de suas iniciativas envolvendo o interesse coletivo e o bem-estar comum,
agradecendo ao Homenageado pelo trabalho que realiza nesta Capital. O Vereador
João Dib, em nome da Bancada do PPB, pronunciou-se acerca do valor da
simplicidade para o ser humano, afirmando ser esta virtude, bem como a amizade,
a cordialidade e a responsabilidade, características do Senhor Albino Moro. O
Vereador Carlos Garcia, em nome da Bancada do PSB, falou da identificação do
Senhor Albino com a Cidade de Porto Alegre, pela labuta, força de empreendedor
e versatilidade sempre apresentadas, parabenizando-o pelo Título recebido e
registrando o transcurso, amanhã, do aniversário de Sua Senhoria. O Vereador
Reginaldo Pujol, em nome da Bancada do PFL, prestou sua homenagem ao Senhor
Albino Moro, relatando o trabalho do Homenageado e afirmando ser ele um exemplo
a toda sociedade brasileira, pela sua coragem e capacidade empresarial. Na
oportunidade, o Senhor Presidente registrou a presença do Senhor José
Fortunati, Vice-Prefeito da Cidade e convidou o Vereador Antonio Hohlfeldt e o
Vice-Prefeito, Senhor José Fortunati, a procederem à entrega, respectivamente,
do Diploma e da Medalha referentes ao Título Honorífico de Cidadão de Porto
Alegre ao Senhor Albino Moro, concedendo a palavra ao Homenageado, que
agradeceu o Título recebido. A seguir, o Senhor Presidente convidou a todos
para, em pé, assistirem à execução do Hino Rio-Grandense. Às dezesseis horas e
trinta e três minutos, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou
encerrados os trabalhos, convidando os presentes para a Nona Sessão Solene, a
ser realizada às dezessete horas. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador
Luiz Braz e secretariado pelo Vereador Reginaldo Pujol, 3º Secretário deste
Legislativo. Do que eu, Reginaldo Pujol, 3º Secretário, determinei fosse
lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será
assinada pelos Senhores 1º Secretário e Presidente.
O SR. PRESIDENTE (Luiz Braz): Esta 8ª Sessão Solene é destinada à entrega
do título de Cidadão Emérito de Porto Alegre ao Sr. Albino Moro, de acordo com
o Requerimento nº 50, Processo nº
1171/97, de autoria do Ver. Antonio Hohlfeldt. Convidamos para fazer parte da
Mesa Diretora o Sr. Mílton Pantaleão, representante do Prefeito Municipal de
Porto Alegre; o Sr. Albino Moro, nosso Homenageado; a Sra. Ivone Moro, esposa
do homenageado; o Sr. Coronel Irani Siqueira, representante do Comando Militar
do Sul; e o Major Nélson Rodrigues, representante do Comando Geral da Brigada Militar.
Convidamos
a todos para que, em pé, cantemos o Hino Nacional.
(É
executado o Hino Nacional.)
Registramos
a presença dos Vereadores Clênia Maranhão, João Dib, Guilherme Barbosa,
Antonio Hohlfeldt e Gilberto
Batista.
O
Ver. Antonio Hohlfeldt está com a palavra para falar pelas Bancadas do PSDB,
PTB e PPS e como proponente desta
homenagem.
Recebemos
um comunicado do Sr. Lupicínio Rodrigues Filho dizendo da sua impossibilidade
em comparecer a esta homenagem, e da sua vontade de estar aqui. Muito obrigado.
O SR. ANTONIO HOHLFELDT: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, prezado
companheiro representante do Sr. Prefeito Municipal Sr. Milton Pantaleão;
Coronel Irani Siqueira, de quem eu dizia, há pouco, que certamente hoje conhece
melhor os corredores da Câmara do que, provavelmente, a próxima geração de
Vereadores desta Casa; Major Nélson Rodrigues, que nos dá o prazer da sua
presença; meus queridíssimos Albino Bino Moro, dona Ivone, e vou me permitir
incluir o Bruno, que deve andar pelos seus dezesseis meses, o netinho do Bino,
e que está aqui nesta mais do que homenagem que queremos prestar ao Bino,
sobretudo o reconhecimento, porque este é sempre o objetivo desta homenagem: o
reconhecimento da Cidade, através desta Casa, o reconhecimento de todos os porto-alegrenses,
através dos 33 Vereadores que votaram e aprovaram este título. Também é a
homenagem do Brasil à Itália, dos brasileiros aos italianos, dos
sul-riograndenses àqueles do século passado que saíram de tantos lugares da
velha Itália, de uma Itália em crise, de uma Itália ainda fragmentada, com
tristeza, talvez até com frustração, mas ao mesmo tempo com coragem e
esperança. Chegaram em um país absolutamente diverso, subiram, desceram,
furaram as entranhas das encostas do Rio das Antas e trataram de reconstruir,
e, talvez, muitas vezes, de construir um país que não haviam tido, de fato, lá
na sua terra natal. Daqueles pioneiros cujos tantos descendentes encontramos
aqui, hoje, de diferentes gerações, ocupando funções diversas, desempenhando
atividades variadas, esta Casa homenageia hoje um deles, Albino Moro, que
escolheu um lugar que, provavelmente, quase nenhum de nós aqui consiga ir
direto no mapa e apontar: Linha 21, lá no interior do Município de Casca.
Depois, mudando-se para Serafina Correia e, gradualmente, chegando até Porto
Alegre. Pois é esse Albino Moro, que não conheço ninguém que dele tendo-se
aproximado, profissionalmente ou pessoalmente, não tenha sido absolutamente
seduzido pelo sorriso e disponibilidade desse homem que hoje chega a uma idade
que não vou dizer avançada, porque, de fato, não é, mas uma idade que, afinal,
já traz uma história atrás de si. É esse homem que, nessa história, tem, com a
dona Ivone, multiplicado a família através do Avoneri, do Albino e do André,
multiplicou sobretudo uma família que não podemos visualizar de imediato, que
são todos os seus milhares de amigos feitos desde os velhos tempos, quando Bino
começou a trabalhar na J. H. Santos, ali na Gen. Caldwell, e depois começou a
trabalhar com os automóveis, tendo sido, inclusive, pioneiro em estofamento de
automóvel. Aliás, o Bino foi pioneiro em tantas coisas, como exatamente os
italianos o foram. Foi pioneiro em estofamento de automóvel, e fazia um
trabalho tão fantástico que logo a Revista do Globo, aqui de Porto Alegre,
chamava a atenção, através das suas páginas, para esse trabalho.
E
quem teve a oportunidade de visitar a sala de trabalho do Bino, ainda no tempo
da Cantina, na sala mais ao fundo da Cantina, encontrava dezenas das
fotografias que, de certa maneira, sintetizavam todas essas contribuições do
Bino.
Na
estofaria, esses carros começaram a virar peças de exposição, tal o acabamento,
tal o capricho que ele emprestava a essa obra. Inclusive, na época, o Palácio
Piratini chegou a pedir que o Bino fizesse o trabalho nos automóveis que
serviam ao Governador e às demais autoridades.
A
partir de 1978 o Albino Moro virou a direção, esqueceu os automóveis, esqueceu
estofamento e resolveu se ocupar de uma coisa que, de modo geral - eu não
conheço o contrário - todo italiano gosta: comer. Mas ele resolveu também
produzir a comida, e assim nasceu a Cantina do Bino, na Rua Cel. Marcos nº
2050, da qual fui freguês - certamente cada um de nós que vai falar fomos
fregueses - e uso o verbo no passado porque a Cantina fechou há um ano, o Bino
resolveu mudar o enfoque do negócio, mas penso que não há porto-alegrense que
em algum momento não tenha sido visitante da Cantina, e se não foi como freguês
tradicional, especificamente para sentar a uma das mesas, à noite, foi no fim
de semana, especialmente no domingo, para levar a gurizada para visitar aquele
que se tornou uma atração, mesmo para quem não ia comer na Cantina do Bino, que
foi o minizoológico criado por ele. O minizoológico foi montado devagar, com
carinho, um minizoológico que inclusive significou muita incomodação para o
Bino, e talvez um dos raros momentos em que ele experimentou até a má-fé de
quem responde pela coisa pública e não sabe respeitar as emoções e os
sentimentos individuais. Mas dessas experiências nasceram, gradualmente, a
imagem de um Bino que é, literalmente, um “capo”, um chefe, um comandante, um
homem capaz de liderar, de puxar idéias. Um homem que liderou a Associação de
Comércio da Zona Sul e um homem que, sobretudo realizado pessoalmente, realizado
profissionalmente, não titubeou, em nenhum momento, em dar o seu esforço em
prol da sua comunidade, daquela comunidade que o havia adotado, no caso, falo,
sobretudo, de Porto Alegre, a Cidade que ele escolheu. Quando era necessário
colaborar com as autoridades policiais no sentido de buscar espaços para a sede
de Polícia Civil, de delegacias, de reorganizar e participar de discussões
junto com os companheiros da Brigada Militar e da Polícia Civil em relação ao
policiamento da Zona Sul, lá estava o Albino Moro. Lá estava o Bino mais uma
vez cumprindo missões impossíveis. E muitos dos que aqui hoje nós vemos, que
foram companheiros, em algum momento, do Bino, foram funcionários do Bino, são
todos, a todo momento, sobretudo amigos do Bino, porque eu acho que essa foi a
principal coisa que o Bino produziu ao longo de todos esses anos: a amizade de
todos os que chegaram próximos a ele. Eu queria, portanto, agradecer ao Bino e a Dona Ivone por
receberem este convite, aceitarem esta homenagem. A nossa Casa, com muita
humildade, em nome da Cidade de Porto Alegre, se sente engrandecida, se sente
feliz em poder, hoje, dizer que a partir de agora nós temos mais um Cidadão de
Porto Alegre: Albino Moro, o Bino de todos nós. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não
revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Com a palavra a Vera. Clênia Maranhão em nome do PMDB.
A SRA. CLÊNIA MARANHÃO: (Saúda os componentes da Mesa.) Sras.
Vereadoras; Srs. Vereadores; amigos do homenageado; familiares; empresários
aqui presentes; porto-alegrenses. Eu queria, inicialmente, resgatar a
importância do ato firmado pelo Ver. Antonio Hohlfeldt, apresentando para esta
Casa o Projeto de Lei que definiu a homenagem ao Albino Moro. Isso permitiu que
nós pensássemos e homenageássemos Porto Alegre de uma forma muito especial,
porque uma cidade não é composta por seus prédios, por seus parques, por suas
ruas, por suas avenidas. Ela é composta, principal e fundamentalmente, pelos
cidadãos, pelos homens e mulheres que formam as suas características humanas e
culturais. E, na verdade, quando nós discutimos e lemos o currículo do Sr.
Albino Moro, pudemos repensar o quanto as suas características pessoais
acabaram influenciando coisas que acontecem em Porto alegre. E desses traços
naturais desenvolvidos na nossa Cidade, do qual o Sr. Albino Moro é parte
fundamental, eles nos remetem à história da colonização italiana - muito bem
fundamentada aqui pelo Ver. Antonio Hohlfeldt. Eu pensava nas características
dos italianos da serra, que conheço bem - apesar de nordestina -, pelo fato de
meu marido ser de Veranópolis.
Eu
pensava que o Sr. Albino Moro é bem o reflexo das características do homem que
desafiou os mares, enfrentou o novo Continente e manteve a simplicidade
característica dos que povoaram a serra gaúcha; dos que mantêm essa capacidade
de desenvolver atividades múltiplas, como diz a música: “Tirando leite das
pedras.” Desenvolvendo, com uma enorme competência, o conjunto das tarefas que
colocou sob sua responsabilidade. E, evidentemente, como não poderia deixar de
ser, vinculou-se ao mundo da gastronomia, da boa gastronomia, uma marca que
tem, inclusive, levado a todos os continentes aquilo que a Itália produz.
Mas
talvez aquilo que mais marque a sua história é essa capacidade que têm os
italianos, que, se misturando aos gaúchos, desenvolveram, de uma forma ímpar,
que é a capacidade de trabalho. E a capacidade de desenvolver os seus trabalhos
com extrema precisão e competência. Eu creio que essas características têm sido
muito a marca de Porto Alegre. E é por isso que aquelas características que,
seguramente, o Senhor construiu na sua
história, em Casca, em Serafina Corrêa, em Bento Gonçalves, o Senhor trouxe
para Porto Alegre, contribuindo para que esta fosse uma Cidade tremendamente
diversificada, e seguramente com os melhores serviços existentes em todas as
capitais do nosso País. A Câmara não poderia fazer diferente, a não ser
reconhecer o seu mérito e lhe homenagear nesta tarde. Meus parabéns. Muito
obrigada. (Palmas.)
(Não
revisto pela oradora.)
O SR. PRESIDENTE: Como extensão de Mesa, queremos citar as
presenças do Sr. André Moro, filho do homenageado; do Sr. Lino Moro, irmão do
homenageado; do Delegado de Polícia, Sr. José Raldi Sobrinho; do Representante
da 3ª Companhia Independente da Brigada Militar, Sr. Fernando Alberto Grito
Moreira; do Presidente da Associação de Comércio e Indústria do Bairro
Tristeza, Sr. Arno Marcello; do Jornal “O Farol”, Jorge Urruth; do Diretor
Financeiro da Associação Empresarial Nova Azenha, Sr. Antonio Roslank; da
Associação Cristovão Colombo, Sr. Jorge de Mello; do Representante do Comando
da 1ª Companhia Independente, Sr. Fernando Alberto; da Associação empresarial
Nova Azenha, Sra. Nair Zanoni e Sra. Marieta Brandão Bauce.
O
Ver. Elói Guimarães está com a palavra e fala pelo PDT.
O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda
os componentes da Mesa e demais presentes.) Estamos todos, aqui, hoje, nesta
tarde maravilhosa e alegre, reunidos na Casa do Povo da Cidade de Porto Alegre
para prestarmos esta merecida e justa homenagem à figura do Albino Moro - na
intimidade, o Tio Bino. Ele que tem uma inserção muito grande na Cidade de
Porto Alegre, a maioria conhecida. Um homem que sempre esteve no cotidiano da
Cidade, nos seus mais diferentes movimentos, e que traz consigo aquilo que a
colonização italiana nos trouxe, isto é, a alegria e o astral. E, na Cantina do
Tio Bino, produziu, durante muitos anos, uma das melhores culinárias que
orgulham nosso Estado, que possui a sua irmandade italiana, de cujas festividades
participamos todos os meses.
Os
relevantes serviços prestados pela colônia italiana ao País, ao Estado e à
Cidade são grandes e, aqui, não vamos, evidentemente, mencionar, porque já o
fez, com muita propriedade, o Ver. Antonio Hohlfeldt que, em boa hora e num
momento inteligente, propôs o Título que recebeu, Albino, a unanimidade da
Casa. Esse, eu reputo, é um dos títulos mais significativos que possa receber
um cidadão, um integrante da comunidade, porque, na Câmara Municipal de Porto
Alegre, está a vontade coletiva da Cidade. Nós falamos pela Cidade e de uma
forma plural, porque, aqui, estão representados todos os matizes
ideológicos da sua comunidade.
Estamos
aqui, nesta tarde, para a entrega desse título em nome, Albino, da Cidade de
Porto Alegre. E, quando se concede esse título, ele traz no seu bojo um
conteúdo de agradecimento e gratidão; é este o seu grande significado. A
Cidade, hoje à tarde, aqui representada pelos Srs. Vereadores, através do
título que vais receber, estás recebendo o agradecimento da Cidade de Porto
Alegre, pelo que fez e pelo que farás pela Capital, porque tens uma luta toda
voltada para a comunidade, como no setor profissional, através das associações,
procurando contribuir aqui ou acolá.
Na
tua atividade profissional, já descrita aqui pelo autor da proposição, fizeste
um grande trabalho - nós já tivemos oportunidade de travar uma forte discussão
aqui, nesta Casa, quando aquele ato, nada civilizado, com autoridades ligadas
ao IBAMA, num determinado dia, vão lá no Zoo do Albino - ele que é um
preservacionista da fauna e que possuía diferentes espécies - e retiram aqueles
animais que eram tratados com tanto carinho. Aquilo chocou e agrediu a todos.
Eu
já tive a oportunidade de manifestar, naquela ocasião, todo o nosso desagrado -
e o fazíamos, eu sei, em nome de todos os preservacionistas - quando se
retiravam dali, nas condições em que se encontravam, tratados como se filhos
fossem, aqueles animais e se extinguia um minizoo de preservação de espécies
muito raras.
Então,
fica aqui, Albino, nesta tarde em que tu recebes por todos os títulos, com
muita justiça, o Título de Cidadão de Porto Alegre, a nossa manifestação de
saudação e de agradecimento do povo de Porto Alegre pela tua dedicação à causa
pública e ao trabalho das nossas comunidades, enfim, por tudo o que representas
para esta Cidade, pela tua imensa simpatia, pela tua alegria.
Tu
és um cidadão que é nosso, da nossa Cidade. Aquele que, no dia-a-dia, está
conosco, convivendo sempre com muita alegria. O Albino é daquelas pessoas - e
eu estou dizendo o óbvio - é daquelas pessoas que nos alegram pelo seu astral, pela sua simpatia, pela sua
seriedade, enfim, por tudo que ele representa para a nossa Cidade.
Portanto,
a ti, Albino, a tua esposa, a tua família, que Deus os proteja, e que tu
continues sempre assim, alegrando esta Cidade e todos nós. Muito obrigado.
(Não
revisto pelo orador).
O SR. PRESIDENTE: Registramos as presenças de dois amigos:
o Dr. Krieger de Mello, que está aqui prestigiando esta entrega de Título ao
Albino Moro, e o Aldo Besson, que representa, praticamente, a Festa de
Navegantes e que me deu a grande oportunidade de poder caminhar juntamente com
aquela procissão maravilhosa realizada no início deste ano.
Faz
uso da palavra, representando a Bancada do PT, o Ver. Guilherme Barbosa.
O SR. GUILHERME BARBOSA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores. (Saúda
os Senhores componentes da Mesa.) É
difícil encontrar alguém em Porto Alegre que não conheça o Bino em alguma das
suas atividades, desde o tempo em que se dedicava equipar os veículos,
deixando-os como verdadeiras obras de arte, até mais recentemente com a sua
Cantina lá na Coronel Marcos. Dei-me ao trabalho de solicitar ao nosso Setor de
Relações Públicas mais informações para conhecer melhor o currículo do Albino Moro.
E salta aos olhos, ao se ler a história de vida do Albino - e isso já foi muito
destacado pela Vera. Clênia Maranhão e por outros Vereadores que me antecederam
- a capacidade de empreendimento do Bino, a capacidade de ter iniciativa do
Bino em várias frentes de trabalhos; como se isso não bastasse o faz sempre com
qualidade nos seus próprios negócios, nos seus próprios interesses, nos seus
próprios gostos, mas também, como recentemente na Região Sul, foi um dos
elementos de estruturação da Associação dos Empresários da Região Sul, e que
partiu, inclusive, para dar melhores condições de trabalho a nossa Polícia
Civil, com uma Delegacia muito bem equipada na Cel. Marcos, depois outra na
Otto Niemeyer, e estão trabalhando mais
uma na Getúlio Vargas; providenciando, também, vários locais para o
estacionamento e posicionamento da Brigada Militar. É uma atividade que
ultrapassa o seu próprio interesse, é uma iniciativa de interesse coletivo. É
importante que se registre esta característica da sua personalidade, na
presença de Albino Moro.
Alguém
que tem iniciativa em vários aspectos, que dizem respeito não só a si próprio,
como muitas vezes tem sido a marca dos nossos dias, mas alguém que se dispõe a
colocar o seu tempo e a sua competência para trazer melhores condições de vida
para toda a população. Isso é uma marca importante, que do meu ponto de vista,
dignifica muito o ser humano.
Nós
estávamos conversando, antes, na Sala da Presidência, e eu dizia que essa mútua
adoção já se deu há muitos anos, quando o “Bino” veio a Porto Alegre. O “Bino”
adotou Porto Alegre, e Porto Alegre o adotou com carinho. Hoje, através do
projeto de Lei de autoria do Ver. Antonio Hohlfeldt nós estamos formalizando
essa adoção que é antiga, e com certeza feita mutuamente, com muito carinho.
Então,
“Bino”, em meu nome e em nome da Bancada do PT, nós te agradecemos pelo
trabalho que tens feito, e acho que todos nós - e Porto Alegre - estamos de
parabéns por receber, formalmente, o cidadão “Bino”, embora ele já fosse
cidadão de Porto Alegre pelo carinho de todos os seus moradores há muito tempo.
Muito obrigado.
(Não
revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: O Ver. João Dib está com a palavra.
O SR. JOÃO DIB: (Saúda os componentes da Mesa e demais
presentes.) Srs. Vereadores, meus Senhores e minhas Senhoras. Eu tenho dito
muitas vezes desta tribuna que é tão difícil construir o simples que ninguém
mudou o Parabéns a Você. Todos nós cantamos o Parabéns a Você, e poderíamos
cantar agora para o Bino que também aniversaria, não exatamente, hoje, mas
amanhã. Mas ninguém sabe quem criou o Parabéns a Você, porque difícil mesmo é
construir o simples. E o primeiro dever de um homem, meu querido amigo Bino, é
ser simples, porque o homem simples é sincero, é amigo; é cordial, é prestativo
é responsável e continua sendo simples. Esta simplicidade é que originou a
homenagem de hoje. A homenagem da Cidade de Porto Alegre a um homem que sabe
ser amigo, e amigo até dos animais, que é muito importante ter dos animais
também essa amizade. Eu muitas vezes me deliciei vendo o Bino brincar com a
leoa, como se estivesse brincando com um gatinho. Só as pessoas boas, só as
pessoas queridas são respeitadas pelos animais, e o Bino é um homem simples e
querido. Na verdade, Bino, hoje estás recebendo uma homenagem muito grande, mas
não é só tua esta homenagem, ela é da Dona Ivone, é do Voneri, é do Albino
Júnior e do André, porque muitas vezes chegastes em casa com tantas
complicações, com tantos problemas, com tantas dificuldades a serem
enfrentadas, e lá estava o sorriso dessa platéia maravilhosa e que dizia que tu
sempre estavas certo, e que amanhã seria melhor que hoje. E aí, então, aquele
espírito italiano e alegre voltava, porque havia apoio, solidariedade e
carinho. E isso dá força, mas isso também é simplicidade, e é por esse motivo
que tens que dividir com essas pessoas queridas a glória do momento que está
acontecendo. Eu sempre digo também que a vida é feita de momentos, momentos
felizes e momentos não tão felizes, porque felicidade e infelicidade, na realidade,
não existem, e esse momento que estás vivendo é extremamente feliz . Eu quero,
amigo querido Bino, que tu dividas este momento com teus familiares e amigos, e
guarde na tua vida para que, quando outros momentos não tão bons surgirem, tu
lembres deste e encontres força para continuar lutando e vencendo. Saúde e Paz!
Muito obrigado.
(Não
revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Registramos a presença dos Vereadores.
Adeli Sell, Reginaldo Pujol, Paulo Brum e Cláudio Sebenelo.
O Ver. Carlos Garcia está com a palavra em nome da Bancada
do PSB.
O SR. CARLOS GARCIA: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, (Saúda os componentes da Mesa.) Falar,
nesta tarde, de Albino Moro é realmente falar da Cidade de Porto Alegre, porque
Albino Moro é daquelas pessoas que teve e tem uma identificação com a Cidade de
Porto Alegre. Primeiro pela sua versatilidade, sempre foi, ou é um homem de
múltiplas facetas, é uma pessoa versátil, alguém que construiu a sua vida na
labuta. Ele sempre fez questão de dizer que veio do interior para conseguir
algo na cidade grande, mas ele sempre conservou aquela humildade de uma pessoa
simples do interior, mas, ao mesmo tempo, criado naquela labuta ele teve, na
vicissitude, a força de ser
empreendedor, alguém que trabalhou, os mais antigos sabem, no ramo de
estofados, e depois se notabilizou no ramo da gastronomia, na Cantina do Bino,
que todos conhecem. As pessoas que lá freqüentaram sempre foram bem tratadas,
além da qualidade da comida o atendimento sempre foi ótimo. Quem não gosta de
estar num local e ser bem atendido? Essa foi uma característica sua. Em nome do
Partido Socialista Brasileiro gostaríamos de parabenizá-lo, bem como à Dona
Ivone, sabemos que a sua luta é compartilhada. Esses dias, quando teve uma
homenagem à Marlene também cumprimentei,
e muito, o esposo dela. Hoje eu faço uma homenagem, também, para a sua esposa,
a Dona Ivone, porque atrás de um grande homem sempre tem uma mulher que vai dividir com ele as suas horas
alegres, as suas angústias e dúvidas. É por isso que compartilhar com alguém
que tem uma vida longa é muito importante. Gostaria de parabenizá-lo,
antecipadamente, já que sábado será o seu aniversário, desejamos felicidade aos
seus familiares e amigos. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: O aniversário do Bino é amanhã, não
sábado. Quero anunciar as presenças dos Vereadores Pedro Américo Leal, Fernando
Záchia e Isaac Ainhorn, que é o 2º Vice-Presidente da Casa.
Está
presente, como extensão da Mesa, o Sr. Waldir Bronzatto, Presidente da Associação
empresarial Nova Azenha.
Com
a palavra o Ver. Reginaldo Pujol, que fala pela bancada do PFL.
O SR. REGINALDO PUJOL: (Saúda os presentes.) Caríssimos
homenageados, Albino e Ivone, sou muito gratificado em poder ser o sétimo
orador nesta solenidade. O Ver. Elói Guimarães já me acena sorridente com a
cabeça, porque ele antevê minha dificuldade. Evidentemente que fiquei tolhido
de qualquer possibilidade de surpresa do pronunciamento. Todos sabemos que o
nosso homenageado, que teve o título concedido pela unanimidade da Casa, nasceu
na Linha 21, em Casca, teve sua meninice em Serafina Correia, a sua
adolescência em Bento Gonçalves. Destacou-se, sobremaneira, num momento de
afirmação da indústria brasileira, com os modelos especiais que produzia, desde
o Sinca Chambord, por ele preparado em 1966 e proclamado pela Revista Cruzeiro,
até às várias Veraneios, ao Super Galaxi, isso eu não posso mais falar, sob
pena de perder a originalidade. Tudo já foi acentuado. Além da Cantina do Bino,
do excelente atendimento que era dispensado a todos os clientes, tudo o que diz
respeito à atuação do Bino em favor da segurança pública na Zona Sul, e agora,
mais recentemente, na Azenha, do seu minizoológico, do qual temos saudade, da
sua leoa que está em Santa Maria, e ele está-se preparando para visitá-la, e
coisas que dizem respeito a esta figura familiar da Cidade de Porto Alegre que
sabidamente reuniu as características e as qualificações pessoais capazes de
fazer com que esta Câmara, na maior tranqüilidade, concedesse unanimemente esse
galardão, essa titulação ao Sr. Albino, em função das suas qualificações
pessoais.
Eu
comentei com o Ver. Antonio Hohlfeldt que não foi acentuado apenas o telefone
do novo empreendimento do Albino Moro, que é a tele-entrega dos produtos que
todos nós acostumamos a consumir na Cantina do Bino, que é 217-2280. A única
coisa que não foi acentuada por meus antecessores é que aquelas pessoas que
andam com saudade dos produtos, dos pratos, verdadeiras preciosidades
culinárias, que a Cantina do Bino nos apresentava, agora podem buscar pela
tele-entrega.
Resta-me
subscrever tudo que foi dito pelos companheiros, levar ao Albino Moro e à sua
esposa o meu abraço, saudar os seus filhos que estão conosco hoje, aqueles que
fazem alegria do seu lar e que já estão com ele labutando nas suas atividades,
desde a Voneri, o Júnior, o André. Quero lembrar o que ele significa para Porto
Alegre e dizer ao Albino Moro o seguinte: Bino, muito obrigado, nós, Vereadores
de Porto Alegre, te agradecemos! Tu sempre foste uma imagem afirmativa na
Cidade. Sempre acreditaste naquilo que fizeste. Tu sempre acreditaste na tua
família, nos teus amigos, nos negócios que realizaste, nos animais que
protegeste! Tu és um exemplo bom! Muito bom! Excelente! Um exemplo que temos
que cultivar, todos nós que aqui estamos desde o começo da nossa Sessão Solene
e - por que não? -, o nosso Vice-Prefeito licenciado, José Fortunati, que acaba
de nos dar alegria com sua presença.
Então,
nessa hora, Albino Moro, eu deixo o nosso abraço, em nome do Partido da Frente
Liberal, que, por sua própria constituição, aposta nos homens empreendedores;
aposta nos homens que acreditam no que fazem; aposta naqueles homens que não
aceitam que as adversidades possam se transformar em obstáculos
intransponíveis, capazes de impedir a realização de seus propósitos. Esse
Partido, o Partido dos liberais, entende que tu és um símbolo; um grande
símbolo a ser proclamado e apresentado a toda a comunidade de Porto Alegre, a
toda a comunidade gaúcha e - por que não a sociedade brasileira. É homens como esse, com coragem, com
capacidade empreendedora, que não se dobram diante dos obstáculos, que a
sociedade brasileira precisa cultivar como exemplo.
Obrigado,
portanto, Albino Moro, tua presença na galeria dos Cidadãos de Porto Alegre, a
honra, a dignifica e a torna absolutamente transparente, porque diz com todas
as letras: Porto Alegre reconheceu os méritos de um lutador, de um
empreendedor, de um homem capaz, de um bom chefe de família e, sobretudo, de um
homem que acredita no que faz. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não
revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: Nós queremos saudar o Vice-Prefeito desta
Cidade, grande amigo desta Casa, José Fortunati. Eu convido o autor do Projeto
que originou esta homenagem a Albino Moro, meu amigo, o Ver. Antonio Hohlfeldt
e o Vice-Prefeito Fortunati para serem os portadores da homenagem da sociedade
porto-alegrense. José Fortunati, faça a gentileza de entregar a medalha e o
Ver. Antonio Hohlfeldt entregue o Diploma de Cidadão Porto-Alegrense à Albino
Moro.
(É
procedida à entrega da Medalha e do Diploma.) (Palmas.)
E,
agora, chegou a hora principal dos discursos - todos eles brilhantes,
representando as Bancadas todas que compõem esta Câmara de Vereadores,
representando o pensamento de nossa sociedade - quando vamos ouvir as palavras
do homenageado. Neste instante, estamos vivendo o momento mais importante da
nossa Sessão. Concedemos a palavra ao
nosso homenageado e pedimos que, por favor, use a nossa tribuna, Sr. Albino
Moro, Cidadão Porto-Alegrense.
O SR. ALBINO MORO: Senhoras e Senhores, agradeço ao Ver. Antonio Hohlfeldt, a todos os
Vereadores, ao Presidente da Câmara, ao Vice-Prefeito, por terem me concedido
esse Título de Cidadão Emérito de Porto Alegre. Agradeço a todas as autoridades
presentes, empresários, amigos, parentes e familiares, que aqui se encontram,
meu grande abraço a todos. Espero que contem sempre com Albino Moro. O que eu
já fiz, tenho certeza de que ainda vou continuar fazendo, vejo ainda muitas
coisas pela frente, porque estou com 64 anos e tenho muita disposição para
trabalhar. Podem contar com isso, porque não meço esforços (Palmas.) para dar
um pouco do meu trabalho à comunidade, como já dei. Vou continuar, não sei se
os Senhores já têm conhecimento de que já estou tratando de montar mais uma
outra Delegacia. É a segunda Delegacia da Azenha. Já estamos com os prédios em
vista para fazer a mudança. A Chefia da Polícia me procurou, para ver se eu
faria alguma coisa por aquela zona, para a Polícia Civil. Estou pronto, inclusive
para a Brigada Militar, que pode contar com minha ajuda - não meço esforços - e
também para a comunidade em geral. Estou aqui para poder ajudar os outros. Meu
grande agradecimento por esta oportunidade que me deram hoje ao receber este
Título. Realmente vê-se que aqui se faz, aqui se recebe. Muito obrigado.
(Não
revisto pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE: É gratificante para todos nós, quando,
através de um Projeto de um Vereador, nós podemos prestar uma homenagem a um
Cidadão que realizou muito em prol de nossa sociedade. Essas Solenidades são
rotineiras porque, afinal de contas, é uma obrigação desta Casa, que representa
toda sociedade de Porto Alegre, homenagear todos aqueles cidadãos que se
destacam e que, de uma ou outra forma, contribuem para que a nossa sociedade
possa estar cada vez melhor. E é muito mais gratificante ainda, Ver. João Dib,
quando a gente vê que o homenageado, ao agradecer a homenagem, diz que está
disposto a fazer ainda muito mais, porque realmente esta é a marca dos grandes
homens. Os grandes homens sempre estão dispostos a realizar muito mais.
É
por isso que esta homenagem cresce de significado, exatamente porque a estatura
de quem está recebendo a homenagem é do tamanho de toda a nossa Cidade.
Muito
obrigado ao Albino Moro por tudo aquilo que fez e continua fazendo por nossa
sociedade.
Ao
final desta homenagem ouviremos, em pé, o Hino Rio-Grandense.
(É
executado o Hino Rio-grandense.)
O SR. PRESIDENTE: Estão encerrados os trabalhos da
presente Sessão Solene.
(Encerra-se
a Sessão às 16h33min.)
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